Grupo discute formação de professores do Ifes a partir de modelos internacionais
Docentes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que participaram de intercâmbios na Finlândia, no Reino Unido e no Canadá, nos últimos três anos, têm a missão de pensar uma formação específica para docentes da instituição, a partir da experiência que viveram fora do país. A demanda foi levantada pelo reitor do Ifes, Jadir Pela, em uma reunião na manhã desta sexta-feira (9), na Reitoria. Nove professores dos campi Serra, Vila Velha, Vitória e do Cefor participarão desse projeto.
Durante a reunião, os professores contaram sobre as experiências vividas fora do país e sobre como aplicam o que aprenderam em seus campi. A ideia é formar novos docentes em métodos como o PBL (sigla em inglês que significa Aprendizagem Baseada em Problemas), uma estratégia pedagógica inovadora, utilizada em diversos países; e em aprendizagem ativa, em que o professor ganha o papel de curador do conhecimento e criador de condições para o desenvolvimento de competências dos estudantes.
“Convidei vocês para começar esse movimento aqui no Ifes, precisamos de uma proposta concreta e inovadora. Pode ser um curso, uma imersão ou outro formato. Ficarei muito feliz se a gente conseguir transformar essa experiência de vocês em uma experiência nossa, do Ifes. E ela ainda poderá servir de modelo para outras instituições da Rede Federal, que também enviaram docentes para os mesmos programas de intercâmbio”, afirmou Jadir.
A professora do Cefor, Marize Lyra Silva Passos, que participou do programa Professores para o Futuro, na Finlândia, achou a oportunidade valiosa. “Podemos planejar e executar algo parecido com o que vivemos para formar os nossos professores, e é importante termos representantes de todos os campi do Ifes. Já tivemos uma boa experiência com as oficinas que demos nos campi Ibatiba, Nova Venécia e Guarapari. Mas foram só dois dias, precisamos de um formato mais amplo e aprofundado”, afirmou.
“Além de conhecer, é preciso que os docentes vivam a experiência na prática. A vivência é importante para mudar a forma com que as pessoas ensinam. Nas experiências que já realizamos no Campus Serra, pudemos comprovar que o aluno cresce, o professor cresce e não temos evasão. Os alunos se interessam muito pelo processo”, contou o professor Paulo Sérgio do Santos Junior, que também participou do programa Professores para o Futuro, na Finlândia.
Já o professor do Campus Vila Velha, Roberto Pereira Santos, destacou que a iniciativa é importante para repensar o modelo pedagógico do Ifes. “Estamos na época de revisão do nosso PDI e precisamos ser mais concisos, efetivos e diretos sobre esse modelo, que pode ser misto, por exemplo, trabalhando com PBL e também disciplinas”, comentou o professor.
Também participaram da reunião os professores Flávio Lopes da Silva e Rodrigo Fernandes Calhau, do Campus Serra; Vicente de Paulo Ferreira Marques Sobrinho, do Campus Vitória; Trond Heitmann, do Ostfold University College, da Noruega; e o gestor da Fábrica de Ideias, Tadeu Pissinati Santana. Para dar andamento ao projeto, os professores formarão uma comissão que terá o objetivo de construir um programa sobre o tema. A expectativa é que essa ação institucional seja apresentada à comunidade no final de outubro.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Reitoria)
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